Em uma expedição histórica em 1925, o arqueólogo britânico Percy Fawcett e sua equipe desapareceram misteriosamente, alimentando lendas sobre seu destino. Desde então, historiadores foram atraídos para a Amazônia em busca de riquezas e civilizações perdidas, como o Eldorado. Apesar das tentativas, os perigos da selva impediram a confirmação dessas histórias, levando muitos a considerá-los mitos.
Após décadas de mistério e especulação, os vestígios da lendária cidade foram desenterrados por historiadores de Dakila Pesquisas. Utilizando a tecnologia LiDAR, os pesquisadores detectaram mais de 200 aterros geométricos ao longo de 250 km nas proximidades da cabeceira do Amazonas.
Segundo o pesquisador e fundador da associação Dakila, Urandir Fernandes de Oliveira, essas estruturas indicam a presença de uma antiga rede de avenidas, fossos e cercos, sugerindo uma civilização avançada que prosperou na região muito antes da chegada de Colombo ao Novo Mundo.
Urandir ainda acredita que é apenas o começo, e que há muito mais a ser revelado nas profundezas da floresta amazônica. Ele sugere que essas estruturas estão ligadas a uma antiga cidade conhecida como Ratanabá, lar dos ‘Muril’, uma civilização sofisticada e rica em conhecimento e tecnologia.
À medida que o mundo absorve essas revelações, Urandir enfatiza a importância de reconhecer e preservar o legado de Ratanabá e dos Muril para as futuras gerações.