Secretaria de Turismo de São Paulo e Dakila Pesquisas se unem para reconstituir o Caminho do Peabiru e impulsionar economia

Projeto visa resgatar a trilha indígena, promovendo turismo sustentável e desenvolvimento econômico em São Paulo, Paraná e Santa Catarina

A secretaria estadual de Turismo de São Paulo e Dakila Pesquisas se uniram para iniciar a revitalização do Caminho do Peabiru, uma antiga rota que conecta o Oceano Atlântico ao Pacífico. O caminho foi utilizado por diversos povos indígenas, possuindo uma rica herança cultural e histórica que remonta a tempos pré-colombianos. O projeto visa não apenas resgatar essa história, mas também transformá-la em uma atração turística que impulsione o desenvolvimento econômico das regiões envolvidas. Por englobar ainda trechos no Paraná e em Santa Catarina, Dakila já iniciou as tratativas para envolver as secretarias de turismo dos dois estados.

O presidente de Dakila Pesquisas, Urandir Fernandes de Oliveira, foi quem assinou o protocolo de  intenções que formaliza a parceria: “Estamos empenhados em garantir que essa rota histórica seja não apenas protegida, mas também promovida como uma atração turística”, explicou Urandir. 

Já o secretário estadual de Turismo de São Paulo, Roberto de Lucena, acredita na importância desta revitalização. “É uma importante parceria para o governo de São Paulo porque visa inúmeros benefícios para a região e fortalece o turismo em, pelo menos, três segmentos”, disse Lucena ao site PR Newswire.

O Caminho do Peabiru, com mais de 3.000 km de extensão, era usado como rota de comércio, peregrinação e comunicação. Partindo do litoral brasileiro, em pontos como São Vicente (SP) e Cananeia (SP), o trajeto passava por Paraná e Santa Catarina antes de cruzar o Paraguai e alcançar os Andes. A trilha foi essencial para a integração cultural e econômica da América do Sul antes da chegada dos europeus. Entretanto, ao longo dos séculos, a rota se perdeu em meio a urbanização.

Com o projeto em andamento, Dakila Pesquisas e as secretarias estaduais trabalham em conjunto para definir rotas prioritárias e realizar estudos de impacto ambiental. Muitos trechos já foram encontrados para a continuidade da parceria.