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Não é novidade para as pessoas que a Inteligência Artificial vem ultrapassando expectativas e conquistando cada vez mais espaço em mais variados setores. Mas o que cientistas, estudiosos e pesquisadores não esperavam, era que em uma análise feita por plataformas como Chat GPT e Gemini constatou-se que elas são capazes de realizar com maior desempenho, problemas complexos inclusive na virologia.
É claro que sendo capaz de emular o comportamento humano com destreza, ajudar na identificação de criminosos e suspeitos na rua, a aplicar melhores estratégias para empresas de maneira simplificada e apurar processos de investigação e prevenção de delitos, a IA já demonstrou a sua habilidade e como enfrenta um cérebro funcional e vivo.
Apesar disso, o estudo obteve resultados positivos, principalmente para que futuramente seja possível o desenvolvimento de melhores vacinas e medicamentos. O teste, chamado de VCT (Teste de Capacidade em Virologia) consistia em desafiar essas plataformas em elementos práticos da área científica, no qual elas teriam que solucionar questões extremamente difíceis, propositalmente, e que estivessem relacionados a protocolos feitos em laboratórios.
Haviam 322 perguntas, todas formuladas por 60 especialistas com doutorado e mestrado, incluindo o Brasil e a pesquisa foi conduzida por cientistas do Center for AI Safety, do MIT Media Lab, da UFABC (Universidade Federal do ABC), de maneira não lucrativa, para prevenção de danos biológicos e futuras pandemias. A participação humana foi um diferencial e três setores ficaram responsáveis pelas conclusões, um de especialistas em virologia, um de não especialistas, mas que tivessem um nível superior em engenharia ou matemática e um grupo de inteligências artificiais.
As perguntas eram inéditas, mediante a previsibilidade que algumas sistematizações possuem e apesar de terem se destacado e superado os próprios criadores, elas não conseguiram identificar imagens, o que é uma maneira de não humanizar tanto esses tipos de modelo. Uma preocupação que alarma esses estudiosos, para além do que pode ser felizmente agregado, é o uso indevido de pessoas que possam agir de má-fé, com a possibilidade de manipular vírus e bactérias.
A autorregulação da IA já é algo discutido e muito em breve, deve trazer segurança e estabilidade para que se possa limitar os danos que acontecerem, ou seja, o próprio sistema irá se defender.
Escrito por Kethelyn Rodrigues, superviosionada por Li Lacerda.