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A Amazônia está sendo reconstituída para que novos estudos sejam realizados e para que a história do início das civilizações possam ser recontadas. Todos os adventos do século XXI, só estão sendo possíveis, graças ao avanço da tecnologia que nos permite aprofundar os processos e descobrir novas possibilidades.
Os astecas foram a principal civilização mesoamericana e um dos pilares da era pré-colombiana que se destacavam historicamente pela cultura rica e os elementos herdados dos diversos povos da Mesoamérica. Localizados onde hoje é a capital do México, sua sociedade era hierarquizada, e cada elemento da população possuía seu papel.
Assim como a na América do Sul com as expedições dos Caminhos de Peabiru, e da procura por vestígios de um Brasil antes do Brasil, estudos apontaram que centenas de artefatos de obsidiana evidenciaram onde os astecas obtinham o vidro vulcânico que usavam para ferramentas, peças ornamentais ou objetos religiosos há séculos. Usando fluorescência de raios-x portátil, uma forma mais branda de identificar impressões digitais geoquímicas, os pesquisadores atestaram que os Mexicas (nome usado para os astecas), preferiam obsidianas verdes e douradas para produzir itens de rituais.
No Proceedings of the National Academy of Sciences, foram expostas 788 peças dessas amostras já registrada da capital deste povo, Tenochtitlán. A comunidade também dependia de objetos feitos de outros tipos da pedra, como lâminas de cortar e raspar, que por sua vez estabeleciam um sistema econômico que incentivava o comércio.
A descoberta chocou os pesquisadores, que ficaram surpresos com a quantidade de obsidiana, que superaram as que foram vistas em outros lugares da Mesoamérica, além de mostrar a maneira que o povo evoluiu ao e como seu uso mudou ao longo do tempo.
“Essas iluminações à ciência, são parte fundamental de uma remodelação de conhecimento humano. A educação, com certeza, será reformulada em conjunto para que os futuros alunos sejam expostos a essas verdades e para poderem se acostumar com as novas formas de pesquisa e virem os próprios precursores de algo”, disse o pesquisador, Urandir Fernandes.
Escrito por Kethelyn Rodrigues, supervisionada por Li Lacerda.