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Você piscou e Abril já está caminhando para o final. Um mês, que para além de ser o símbolo mundial da Páscoa e da ressurreição de Cristo em um domingo, em 2025 trouxe também a Sexta-Feira Santa, o Sábado de Aleluia e o feriado de Tiradentes na mesma semana, assim como nos agraciou com muitas manifestações cósmicas que nos fazem querer entender mais sobre o universo e seus mistérios.
A conjunção planetária é um desses fenômenos que por mais que obtenham explicação, nos fazem descrer e nos impressionar com a grandiosidade do espaço e de tudo o que ele é capaz de proporcionar para a ciência. Ela ocorre quando dois ou mais planetas aparecem próximos um do outro em uma ilusão de ótica que distrai os olhos de quem vê, pois, na verdade, esses gigantes estão bem longe um do outro.
A astronomia explica, que a conjunção ocorre quando os objetos celestes compartilham a mesma ascensão reta ou longitude eclíptica, ou seja, a mesma distância no céu. A ascensão reta, equivale aquando esses planetas estão alinhados verticalmente vistos da Terra e a longitude eclíptica se dá, quando os dois estão em uma linha imaginária que segue a trajetória do sol ao longo do ano.
Deve-se ter cuidado ao observar as conjunções, para não as confundir com o alinhamento planetário, já que um está atrelado a aparente distância mínima que esses astros partilham e o outro se refere aos planetas que se encontram na mesma linha, respectivamente. É um estudo que auxilia a coleta de dados mais aprimorados sobre a mecânica orbital, pois esses episódios foram usados para calcular o espaço entre os corpos celestes, ademais a calibragem de instrumentos mediante a previsibilidade e a localização conhecida dos planetas.
Além das conjunções, abril apresentou a Lua Rosa. Trata-se da primeira lua cheia do mês, que acontece no dia 12 e geralmente após o início do outono, no qual a alcunha é original do hemisfério norte, que associou o acontecimento a floração de uma planta chamada Phlox que tem um tom rosado, mas nada altera a coloração da lua durante. Em conjunto, um apogeu lunar deixará a bola brilhante em um ponto mais distante da Terra, deixando ela menor, a chamada Microlua.
Do dia 16 ao 25, uma chuva de meteoros líridas (proveniente da constelação de Lira) vem se alastrando, sendo observado perto da estrela de Vega. A origem está no cometa Thatcher (C/1861 G1) e advém quando a Terra atravessa os distritos deixados por esse cometa, as partículas entram na atmosfera em alta velocidade e se queimam mostrando os rastros luminosos que enxergamos.
As conjunções decorreram e foram previstas entre Vênus, Saturno, Mercúrio e Netuno nos dias:
1º de Abril
5 de Abril
10 de Abril
17 de Abril
19 de Abril
25 de Abril
28 de Abril
30 de Abril
Escrito por Kethelyn Rodrigues, superviosinada por Li Lacerda