Conheça os fenômenos celestes e suas particularidades

Eclipses são fenômenos que ocorrem quando a luz do Sol é bloqueada por corpos celestes, gerando eventos raros e espetaculares, como os eclipses lunares e solares. Esses eventos podem ser observados em diferentes formatos, dependendo das posições relativas entre a Terra, a Lua e o Sol. 

Segundo o astrônomo Marcus Rigo, especialista de Dakila Pesquisas, esses fenômenos fornecem uma excelente oportunidade para avançar em cálculos astronômicos e observar detalhes intrigantes sobre o comportamento do nosso sistema solar.

Veja os tipos de eclipses Lunares: 

Eclipse lunar total: A Lua fica completamente na umbra da Terra, ficando escura.

Eclipse lunar parcial: A Lua fica parcialmente na umbra e parcialmente na penumbra da Terra.

Eclipse lunar penumbral: A Lua fica completamente na penumbra da Terra, ficando parcialmente escura. 

“A sombra da Terra é dividida em duas partes: a umbra, que não recebe luz do Sol, e a penumbra, que recebe uma parte dos raios solares.” A frequência dos eclipses lunares depende de vários fatores, como a posição relativa da Lua e da Terra, a distância entre elas e a posição da Lua na sua trajetória. 

“Um tipo de eclipse lunar raro é o eclipse horizontal, que ocorre quando o Sol e a Lua estão visíveis ao mesmo tempo.”, explica os astrônomo.

Existem três tipos principais de eclipses solares:

Eclipse solar total: Visível apenas em uma pequena área da Terra, onde o Sol fica totalmente encoberto e a noite acontece em pleno dia por alguns poucos minutos.

Eclipse solar parcial: O sol fica encoberto somente por parte do disco solar.

Eclipse solar anular: Um eclipse anular acontece quando a Lua está mais distante da Terra e devido a sua posição não consegue encobrir totalmente o disco solar, restando um anel luminoso no auge do fenômeno. O eclipse solar anular ocorreu no último dia 2, quarta-feira. 

O último eclipse solar anular, que ocorreu nesta quarta – feira (2) foi observado no sul da Argentina e Chile, e também no CICTEC, em Zigurats, onde somente uma pequena parte do sol ficou encoberta. 

Marcus Rigo ressalta que, para observar um eclipse solar de forma segura, é fundamental utilizar proteção adequada. Ele recomenda o uso de vidros de soldador com proteção N°14 ou superior, ou óculos específicos para eclipses. 

“Jamais, em hipótese alguma, devemos observar o Sol diretamente com binóculos, telescópios ou câmeras sem a devida proteção”, alerta o astrônomo. “Fazer isso pode causar danos irreversíveis à retina, levando à cegueira instantânea.”