Urandir conta como foi ir para a Amazônia pela primeira vez com sua equipe
Aos 9 anos, seu pai o levou para uma empreitada na Amazônia, e por conta do destino (ou não), eles foram pescar mata adentro: “nós entramos na mata para pescar e achamos uma ruína gigante, um paredão com blocos gigantes parecendo aquelas pedras que tem nas pirâmides”, embora não soubessem do que se tratava, os pescadores locais, chamavam de “cidade perdida”.
“80% das pessoas que entram na Amazônia sem um guia se perdem e falecem lá, é um labirinto, se você entrar e não marcar com uma linha, com alguma coisa no chão, acaba se perdendo. Mas enfim, fiquei com essa imagem na cabeça”,explica Urandir. Aos 13 anos, o pesquisador voltou para a Amazônia e encontrou o local ainda mais fechado pela vegetação, apesar disso, ele conseguiu marcar o local para futuras pesquisas. Anos se passaram, Urandir cresceu na área empresarial, no ramo da construção civil, mas nunca se esqueceu da “cidade perdida”.
Aos 17 anos, com a ajuda de seu ‘amigo misterioso’, que além de passar informações importantes sobre a cidade perdida, passou algumas informações sobre outras descobertas importantes, o pesquisador foi com seu grupo de amigos pesquisadores e passaram 10 dias viajando: “nossa, se não for de avião ou helicóptero, tem que ir de barco e demora uns 10 dias para chegar, hoje é mais fácil, vamos de helicóptero, mas na época, fomos de barco.”
Essa jornada marcou o início de uma longa pesquisa da antiga civilização na Amazônia. Urandir, então, começou a pesquisar mais a fundo o assunto, seguindo pistas deixadas por seu amigo, que também deu dicas sobre a ‘Estrada do Peabiru’.