Imagem: Reprodução/Lua de sangue
Há muitos fenômenos registrados por estudiosos que têm como objetivo observar o universo, a terra e os oceanos que, mesmo comprovados pela ciência, nos intrigam até hoje. Principalmente os que podem ser vistos a olho nu, sentidos pelos animais os avisando de algum perigo ou mudando a coloração do céu de azul, para um tom alaranjado ou rosa.
O eclipse lunar é um desses acontecimentos que além de impressionar, vem carregado de misticismos e crenças para os mais leigos. A ocultação da lua pode ocorrer de algumas maneiras seja em um alinhamento, quando a Terra fica entre o Sol e a Lua ocasionando uma sombra total, parcial ou penumbral, por fragmentos cósmicos, como é o caso da sigízia que também relaciona um alinhamento de três ou mais corpos celestes ou por um “trânsito”, que é um tipo de sigízia no qual o objeto mais próximo é menor, que o objeto mais distante.
Essa manifestação pode variar, mas dá-se ao menos de dois em dois anos e apenas na fase cheia da lua, com um potencial de duração de apenas alguns minutos ou de 3 a 4 horas.
E quando um eclipse lunar, também é uma “lua de sangue”?
Esse tipo de eclipse é gerado quando a lua está cheia e fica completamente encoberta pela Terra. É a fase que perdura por mais tempo, no qual nosso satélite ganha esse tom avermelhado, pois a luz do sol ao atravessar a atmosfera terrestre se dispersa e reflete esses tons na superfície lunar.
Os três tipos de eclipses lunares:
Total: quando a lua está completamente encoberta
Parcial: quando parte dela está escondida pela sombra da Terra
Penumbral: quando a lua está totalmente imersa na penumbra
Este ano, teremos quatro aparições desse evento sendo que dois deles serão lunares e dois solares. Neste mês (14), já houve a primeira abertura com um eclipse total de 65 minutos que pôde ser visto na América do Sul, do Norte, Europa, Austrália, África e nos oceanos Pacíficos, Atlântico e Antártida.O próximo tem uma previsão para o dia 7 de Setembro e também poderá ser visto aqui no Brasil.
Escrito por Kethelyn Rodrigues, supervisionada por Felipe Lucena