Imagem: Reprodução
Em oposição ao quarto mês do ano, maio não nos trouxe tantos feriados quanto gostaríamos, mas trará uma série de acontecimentos que deixarão os leigos curiosos e os especialistas animados. Entre as conjunções planetárias previstas, relacionando os astros Júpiter, Saturno, Vênus e Urano, teremos a presença de uma lua cheia diferentona, uma chuva de meteoros e um asteroide que poderá ser visto a olho nu.
A lua cheia em questão, trata-se da Lua das Flores, também chamada de “Lua do Plantio” e “Lua de Brotamento”. Ela foi nomeada por povos indígenas algonquinos, no nordeste dos Estados Unidos, mimetizando a conexão entre a cultura local e os ciclos naturais e ganhou esse significado, pela vastidão de flores que nascem principalmente no hemisfério norte durante a primavera. Além de celebrar as práticas agrícolas e culturais de várias sociedades ao decorrer do tempo.
Esse acontecimento marca, ainda, uma transição sazonal da primavera para o verão no hemisfério norte e do outono para o inverno, aqui no hemisfério sul. Ademais, entre equinócios e solstícios, a chuva de meteoros Eta Aquáridas, já vem marcando presença desde o dia 20 de abril e ficará em atividade até o dia 21 deste mês, no qual cerca de 50 meteoros puderam ser vistos por hora, durante esse período.
Esse tipo de meteoro, é conhecido por sua rapidez e por alcançar 65,4 km por segundo ao adentrar a atmosfera terrestre e se destacam por serem fragmentos do cometa 1P/Halley, que é um corpo celeste que retorna ao sistema solar interno a cada 76 anos. Eta Aquáridas, ganhou esse nome por emergir de uma região na constelação de Aquário e impressiona por sua beleza, liberando partículas de rocha e gelo enquanto passa, que se tornam meteoros ao entrar na aura da Terra.
O asteroide Vesta, o segundo maior objeto no Cinturão de Asteroides, que fica entre Marte e Júpiter, também estará entre os fenômenos de maio e para além de alegrar os entusiastas da astronomia, intriga os estudiosos, pois por vários anos acreditava-se que o asteroide se tratava de um protoplaneta, ou seja, um planeta em formação, porém um artigo publicado na revista “Nature Astronomy”, apontou que talvez o Vesta fosse um pedaço arrancado de um outro planeta, justamente pela ausência de um núcleo necessário para o desenvolvimento desses gigantes.
Escrito por Kethelyn Rodrigues, supervisionada por Li Lacerda.