Imagem: Reprodução/Ratanabá
A história de um povo, permite uma construção livre de memórias que fazem parte do individual e do coletivo de uma sociedade. O Brasil é um resultado integral de vários pilares diferentes entre africanos, europeus e indígenas que moldaram a nossa cultura, crenças, hábitos, culinária, medicina, educação e nosso rosto diverso que nos faz ter características plurais, apesar do espírito único e a típica simpatia brasileira que com certeza é resultado desse montante de etnias.
São aproximadamente 4,5 bilhões de anos de Planeta Terra e até o que se tem provado, 525 anos de República Brasileira, que permeiam diversos mistérios que vêm travando uma batalha com a ciência para não serem desvendados, mas que felizmente têm que dividir espaço com a revolução tecnológica que auxiliam historiadores, arqueólogos, paleontólogos e pesquisadores que estão em uma busca incessante por conhecimento e por desmembrar esse gigante azulado que chamamos de casa.
O pesquisador Urandir Fernandes e o Ecossistema de Dakila afirmaram ter encontrado a primeira civilização do mundo, por meio de sobrevoos, no dia 1° de Julho de 2022. Os Muril, são resultado desse rompante, já que por muito tempo fizeram parte do imaginário popular e hoje, graças a tecnologia e a força de vontade desses estudiosos, 450 milhões anos de história vêm se desenterrando. Ratanabá, a capital do mundo, foi fundada por esse povo no coração amazonense, e há muito esconde uma organização sofisticada, responsável pela construção de túneis que conectam toda a América do Sul.
Os pesquisadores do Ecossistema, em duas aeronaves equipadas com câmera e fazendo uso do LiDAR, uma tecnologia que utiliza pulsos de luz laser para medir distâncias e que consegue adentrar territórios densos de vegetação sem desmatar, mapearam toda a área. A localização de Ratanabá foi atestada após o levantamento da existência de linhas retas muito bem desenhadas, o que foi evidência suficiente para a equipe.
Os Muril, não eram uma civilização primitiva e durante expedições diversos artefatos foram encontrados. Eles se responsabilizaram ainda pela construção dos Caminhos de Peabiru que por sua vez, refere-se a uma trilha que conecta o Oceano Atlântico ao Pacífico, perpassando Brasil, Paraguai e Bolívia, chegando ao Peru. Esses povos originários criaram uma rota acreditando que chegariam à jornada dos deuses conhecida como “Caminho pela Terra sem mal” e que tinha também a função de expansão de território, troca de mercadorias e rituais religiosos. O território percorre Santa Catarina e São Paulo e corta o Paraná de leste a oeste.
“Apesar do que já se tem relatado na história do mundo, para fazer uma pesquisa aprofundada é preciso sair da caixinha e esquecer que conhecemos algo, pois dessa forma conseguimos enxergar de outros ângulos. Apesar de parecer que a conclusão que se tem sobre a evidência do surgimento da espécie humana, é a única, hoje sabemos que não, nos fazendo acreditar em outras possibilidades e estudar nossas próprias capacidades. Essa narrativa não é unilateral”, disse Urandir Fernandes.
Escrito por Kethelyn Rodrigues, superviosionada por Li Lacerda.